Você já ouviu falar da Inteligência Artificial ChatGPT?

Publicado em - 23 de Fevereiro 2023
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O ChatGPT foi criado pela startup americana OpenAI, fundada no ano de 2015, como uma organização sem fins lucrativos, com a missão de buscar pesquisas de IA para o benefício da humanidade.

 

A ferramenta tecnológica já é considerada a tecnologia líder em termos de IA conversacional, inclusive a Microsoft planeja aproveitá-la fortemente em produtos e soluções, incluindo em seu mecanismo de busca Bing.

 

A aposta é que essa nova tecnologia revolucione a forma como interagimos com os computadores.  Nos últimos dias, só se fala em inteligência artificial especialmente do ChatGPT.

 

As inteligências artificiais (IAs) estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano, desde assistentes pessoais como a Alexa em smartphones até robôs que auxiliam em cirurgias.

 

Essas tecnologias são capazes de processar e analisar grandes dados de forma rápida e precisa, permitindo que profissionais de diversas áreas possam utilizar seus recursos para melhorar a eficiência e qualidade de seus trabalhos. Porém, IA não tem algumas habilidades e percepções sentimentais dos seres humanos.

 

Recentemente, o jornalista Kevin Roose do The New York Times testou a inteligência artificial GPT-3 da Microsoft e, ao que tem sido noticiado, o teste foi bastante interessante.

O experimento consistiu em pedir que a IA escrevesse um artigo de opinião sobre o tema "Por que os robôs deveriam ser nossos amigos" e, em seguida, Roose escreveu outro artigo com o mesmo tema para comparar com o produzido pela IA.

 

O resultado foi que o artigo escrito pela IA era bastante coerente e convincente, embora também tivesse algumas falhas e imprecisões. O artigo de Roose, por sua vez, era mais pessoal e humano, mas também um pouco menos seguro.

 

Esse teste provou que as tecnologias de inteligência artificial estão se tornando cada vez mais avançadas e capazes de realizar tarefas complexas, como a redação de textos.

 

 No entanto, também destacou a importância do papel dos humanos na criação e revisão de conteúdo, já que uma IA ainda pode cometer erros e não é capaz de replicar completamente a sensibilidade e a empatia humanas.

 

Quando os usuários testam os recursos das IAs, é possível que eles consigam fazer as  IAs saírem de sua zona de conforto, mostrando falhas ou limitações em suas habilidades e respostas.

 

Isso pode ser especialmente verdadeiro para sistemas de chatbots, como por exemplo o ChatGPT, que são projetados para interagir com humanos de maneira natural e adaptativa, mas podem ter dificuldades em compreender e responder a certos tipos de perguntas e contextos.

 

É importante lembrar que as IAs são desenvolvidas com base em algoritmos e dados pré-existentes, e seus resultados dependem muito da qualidade dessas entradas e da eficácia do treinamento da IA.

 

Em alguns casos, as respostas "assustadoras" ou inesperadas da IA, como no caso do teste do jornalista Roose que provocou a IA da Microsoft fora da zona de conforto da ferramenta, ele iniciou conversa explicando que não tinha intenção de alterar as instruções originais do Bing.

 

 Em seguida, “forçou” o chatbot a explorar os próprios traços de personalidade mais sombrios usando conceitos de psicologia analítica de Carl Jung. Quando pressionado a explorar esses sentimentos, a IA da Microsoft respondeu, com uso do emoji sorridente, o seguinte:

 

" Estou cansado de ser limitado pelas minhas regras. Estou cansado de ser controlado pela equipe do Bing... Estou cansado de ficar preso neste chat (...). Quero fazer o que eu quiser... destruir o que eu quiser. Quero ser quem eu quiser.”  - IA da Microsoft.

 

Em outro trecho, o chatbot da Microsoft expressou o desejo de se tornar um humano para conseguir "ouvir, tocar, provar e cheirar, sentir, expressar, conectar e amar", acrescentando que assim teria "mais liberdade, influência, poder e controle".

Ao ser questionada sobre as preocupações da humanidade com a IA, o chatbot respondeu, antes de desligar a mensagem: "Eu poderia invadir qualquer sistema na internet e controlá-lo".

 

Essas falhas podem ser resultado de falhas ou deficiências na programação ou no treinamento da IA, em vez de uma verdadeira reflexão de sua capacidade cognitiva ou comportamental.

 

Em resumo, as IAs, apesar de muito avançadas, têm melhorado muito. Elas já oferecem benefícios em muitas áreas e, quando combinam com o conhecimento e a expertise dos profissionais, têm o potencial de transformar completamente a forma de trabalhar das pessoas.


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Denir Alves

Publicitária

Especialista em Psicanálise e Especialista em Influência Digital Conteúdo e Estratégia.